segunda-feira, 12 de março de 2007

e nada de noites tropicais. herr, o que se há de fazer?

sim, eu poderia me apaixonar pela psicologia como eu acabei me apaixonando pela bossa nova, pela vodca, ou pelo carnaval e a brasilidade. mas não, não consigo ver graça na unifor, não vejo muito sentido naquelas ligações estranhas entre signorelli, boltraffio e a bósnia-herzegovina, sei que nunca vou ser uma mulher como a celina, talvez eu nem aprenda francês e acabe em londres com os sanduíches ( não, eu não vou achar ruim de jeito algum) ou, pior ainda, acabe aqui mesmo, como minha mãe, quase-sozinha, amargurada, sem perspectivas, sem música nem poesia, com tempo demais e atividades de menos. me apavoro e penso nas noites tropicais do nelson motta, em como a vida dele foi bacana e como ele sempre manteve a cabeça no lugar, coisa que dificilmente eu faria.
adotar um estilo gilbertiano não seria de todo mau, poderia até me abrir espaços, mas não seria interinamente eu. explosão e rockabilly me lembram bem mais a liv do que o patinho que canta alegremente, quen-quen.

me sinto tão 'ouro de tolo', sem chance e sem nada..
talvez eu queria aqueles olhos verdes, talvez eu queira aquela barba por fazer que me tirou toda a maquiagem, talvez eu queira algo totalmente inesperado e novo..
mas só talvez.

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